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Durante o tratamento, a maioria dos pacientes completa sem qualquer reação adversa aos medicamentos (RAM) relevante. No entanto, caso ocorram RAMs, são dividas em dois grupos de interesse:

> Reações “menores”, em que não há a suspensão dos medicamentos antiTB;

> Reações “maiores”, em que causam a suspensão do tratamento (frequência entre 3% a 8%);

>Os casos devem ser analisados individualmente, entretanto, os fatores de risco mais associados aos efeitos são:
-- idade (> 40 anos);
> farmacodependência ao álcool (ingestão diária de álcool > 80g);
>desnutrição (perda de mais de 15% do peso corporal);
>história de doença hepática prévia;
>coinfecção pelo vírus HIV, em fase avançada de imunossupressão.
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Deve-se orientar o paciente quantos aos efeitos adversos e da necessidade de retornar ao serviço de saúde na presença de sintomas associados ao uso dos medicamentos.

RAMs mais frequentes:
>alteração da coloração da urina (ocorre universalmente);
>intolerância gástrica (40% dos casos);
> alterações cutâneas (20% dos casos);
> icterícia (15% casos);
> dores articulares (4% dos casos)

RAMs que correspondem a uma reação de hipersensibilidade grave:
>trombocitopenia;
>anemia hemolítica;
> insuficiência renal.
--Nesses casos, o medicamento suspeito não pode ser reiniciado após a suspensão, pois na sua reintrodução a reação adversa pode ser ainda mais grave.

>Há a necessidade de monitoramento laboratorial em pacientes com sinais e/ou sintomas relacionados às RAMs e em pacientes com maior risco de desenvolvimento de efeitos adversos;
> Acompanhamento laboratorial mensal e/ou em intervalos
menores de acordo com critério médico.
--hemograma e bioquímica (função renal e hepática).

Não há necessidade de alteração da composição do esquema nas reações adversas menores, que devem ser manejadas na própria Atenção Primária.

As reações adversas aos medicamentos antiTB devem ser notificadas à Anvisa, pelo sistema VigiMed.
>Na presença de reação adversa grave e o Esquema Básico não puder ser reintroduzido após a avaliação da evolução do quadro clínico e/ou laboratorial, um Esquema Especial deve ser indicado;

> Se a fluoroquinolona não puder ser utilizada, o esquema deverá ser ajustado com um medicamento injetável (aminoglicosídeo, estreptomicina ou amicacina ou polipeptídeo – capreomicina) na sua composição.

> Utilizar a estreptomicina em pessoas que nunca a utilizaram e que apresentem o TS evidenciando sensibilidade.

> As RAMs em TB resistente representa um dos maiores obstáculos para a efetividade tratamento, a maioria é manejável e em apenas 1% a 2% dos casos há necessidade de interromper de forma definitiva o medicamento.

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>No tratamento concomitante para tuberculose e infecção pelo HIV, há um número elevado de medicamentos e da sobreposição dos efeitos adversos, fazendo-se necessário, rotineiramente, o acompanhamento clínico e laboratorial.