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> Acompanhamento clínico constante para diminuição do risco de transmissão de TB ao feto, ao recém-nascido e aos que coabitam na mesma residência.
>Esquema Básico pode ser administrado nas doses habituais para gestantes e, dado risco
de toxicidade neurológica ao feto atribuído à isoniazida, recomenda-se o uso de piridoxina
(50mg/dia).
>Gestantes e lactantes devem utilizar os esquemas preconizados com monitoramento das reações adversas;
> Os medicamentos antiTB passam em pequenas quantidades pelo leite materno, no entanto, .
Não há contraindicações à amamentação, desde que a mãe não seja portadora de mastite
tuberculosa;

>É recomendável o uso de máscara cirúrgica durante o amamentar e ao cuidar da criança, enquanto a baciloscopia do escarro se mantiver positiva.
>Alguns dos medicamentos antiTB apresentam hepatotoxicidade que pode ser potencializada pelas interações medicamentosas e o uso de doses acima das preconizadas;
>considerar o peso do paciente, visando a evitar dose excessiva;
> Em certos pacientes (2 primeiros meses de tratamento), observa-s elevação assintomática dos níveis séricos das enzimas hepáticas, sem qualquer manifestação clínica e sem necessidade de interrupção ou alteração do esquema terapêutico, seguida de normalização espontânea;
> Deve ser interrompido quando os valores das enzimas atingirem até cinco vezes o referencial de em pacientes sem sintomas digestivos ou três vezes o valor normal, acompanhado de sintomas dispépticos, ou logo que a icterícia se manifeste ;
> Se há interrupção (com redução dos níveis séricos das enzimas hepáticas e resolução dos sintomas0:
-- reintrodução do Esquema Básico: rifampicina + etambutol, seguida pela isoniazida, e por último a pirazinamida, com intervalo de três a sete dias entre elas.
-- reintrodução de cada medicamento deverá ser precedida da análise da função hepática;
-- tempo de tratamento será considerado a partir da data em que foi possível retomar o esquema terapêutico completo;
>A não redução de enzimas hepáticas (pelo menos de três vezes o limite superior da normalidade), iniciar esquema
alternativo;
> Realização de prova de função hepática antes do início do esquema básico em alcoolistas (avaliação individual);
> Quadros graves de tuberculose e tuberculose miliar ou outras hepatopatias, recomenda-se realização de
prova de função hepática antes de iniciar o tratamento e avaliar a necessidade de introdução do esquema especial;
>As fluoroquinolonas induzem à resistência microbiana em curto período;
>Substituir a capreomicina por estreptomicina quando sensível no TS e sem história de utilização prévia da estreptomicina.
> Reconhecimento da taxa de depuração de creatinina (clearance) antes de iniciar o esquema terapêutico para ajuste de doses dos me dicamentos que apresentam eliminação renal;
>Para pacientes nefropatas (clearence de creatinina < 30ml/min), no Esquema Básico no tratamento da TB:
-- RHZE (2ª, 4ª e 6ª) e RH (3ª, 5ª, Sábado e Domingo) durante 2 meses na fase intensiva, seguidos de RH diariamente durante 4 meses na fase de manutenção;
> Para pacientes em hemodiálise, os medicamentos deverão ser tomados após o procedimento,
no mesmo dia.
GESTANTES
HEPATOPATIAS
NEFROPATIAS
> Observvar as complicações referentes ao tratamento de ambas as doenças;
> Diabetes retarda a resposta microbiológica (diminuição das taxas de cura, aumento das recaídas, além de maior evolução para tuberculose resistente);
> Adequado controle glicêmico e o controle do tratamento da TB por meio das baciloscopias mensais.
> Deve-se considerar o fato da rifampicina (um potente indutor do complexo enzimático P450) pode acelerar o metabolismo de vários medicamentos, incluindo os hipoglicemiantes orais tipo sulfonilureias (glibenclamida, glimepirida, glipizida), as metiglinidas (repaglinida e nateglinida) e biguanidas (metformina);
> Isoniazida pode diminuir a ação da metformina.
> Caso o controle glicêmico não seja atingido durante o tratamento da TB, deve-s estabelezer a insulinoterapia;
>Baciloscopias persistentes, considera-se o prolongamento da fase de manutenção por três meses;
> Recomenda-se também que os pacientes devam receber piridoxina (vitamina B6) 50mg/dia
durante o tratamento com isoniazida( risco de neuropatia periférica).
DIABETES
HIV
>Tratamento da TB em pessoas vivendo com HIV (PVHIV) segue as mesmas recomendações para os não infectados;
>PVHIV apresentam maior ocorrência de falha terapêutica, recidiva e de resistência
aos fármacos;
>Observar reações adversas (hepatotoxicidade
e neuropatia periférica
>Há necessidade de avaliação sobre possíveis interações entre os medicamentos para
tratamento da TB e os antirretrovirais (ARV) , principalmente, quando ao uso de rifampicina:
-- rifabutina é o substituinte da rifampicina em esquemas terapêuticos de TB, quando for necessário associar ou manter o inibidor de protease (IP/r) ou dolutegravir no esquema antirretroviral;
--Não está recomendada a utilização da rifabutina em gestantes

FASE DE ATAQUE (com rifabutina): 2RbHZE
FASE DE MANUTENÇÃO (com rifabutina): 4 Rfb H

>Pode ocorrer neuropatia periférica no uso de isoniazida e ser potencializada pela utilização de ARV. Deve-se prevenir a ocorrência de neuropatia com o uso de vitamina B6 (piridoxina) na dose de 50mg/dia durante todo o tratamento.